sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Saindo do próprio corpo


Quando dormirmos e nosso corpo consegue relaxar, inevitavelmente ficamos mais livres. O nosso espírito se desprende em busca da maior das conquistas: a liberdade.


Antigas civilizações e culturas recentes nos falam de processos espirituais que acontecem enquanto dormimos. 

O livro sagrado dos cristãos traz diversos exemplos de pessoas que receberam mensagens celestais através do sono, sendo que o vidente se via em lugares diversos, vivenciando a cena ou vendo-a de um modo distante.

Ordens iniciáticas da alta antiguidade nos relatam a capacidade dos membros mais instruídos a se projetar para além da matéria corporal e conseguir ir a lugares e descrever cenas de ambientes inacessíveis a eles naqueles momentos. 

Ainda hoje, religiões modernas, grupos científicos e interessados se destinam ao estudo da projeção astral. Muitos livros foram publicados, vídeos educativos foram editados, cursos são ministrados. Todos com o propósito maior de revelar ao ser humano a sua condição espiritual. O nosso corpo, apesar de belo e instigante, é apenas parte do nosso ser.

Costumamos dizer no nosso dia a dia: "meu corpo é belo", "minha perna está doente", "meus olhos são sadios". Apenas isto parece nos referenciar que sabemos que não somos o nosso corpo, mas que ele faz parte de nós, de quem somos nós. 

Ao adormecer o corpo tudo se torna mais claro. O nosso corpo dorme, descansa, recarrega como um celular para a manhã seguinte. O nosso espírito, todavia, parece fazer o contrário: acorda-se com maior vitalidade durante o sono.

Algumas das minhas experiências com projeção para fora do corpo são relatadas logo a seguir a título de exemplificação.

Já várias noites e eu havia notado que quase alcançava a projeção astral durante meu sono. De uma para outra hora percebia que tomava consciência de que estava dormindo. Nesses momentos, via meu corpo na cama e meu espírito há poucos centímetros acima dele.

Na tentativa de me desprender do corpo, meu espírito rotacionava levemente em todas as direções e o meu abdômem demonstrava uma sensação de um quente formigar. Por vezes cético ou questionador, o meu espírito começava a se indagar acerca da origem dos fenômenos e eu acabava dormindo sem conseguir o desacoplamento do espírito de uma maneira satisfatória.

Uma dessas tentativas e eu me precebi na mesma situação. Falei para mim mesmo "já que está acontecendo, dessa vez eu consigo. Eu acredito e deixo-me projetar". A energia aumentou com tamanha intensidade que aproveitei o momento e dei um pequeno impulso, fazendo o meu espírito se desacoplar do corpo, coisa que me fez cair ao solo enquanto a matéria inerte permanecia relaxada no leito.

Achei isso tudo tão engraçado que falei para mim: "Bem, agora que tenho pleno domínio sobre meu espírito, vou aproveitar e me divertir enquanto é tempo!"

Me direcionei para a sala da minha casa, onde vi um meu parente sentado no sofá com algo em suas mãos. Como o ambiente estava sereno, cheguei perto do seu ouvido e lhe falei coisas engraçadas, mas ele pareceu não notar minha presença. Acumulei um pouco de energia e soprei carinhosamente para que ele percebesse minha presença. Realmente, consegui fazer ventilar um pouco a sua camisa, o qual ele deve ter entendido ser apenas vento. Fiquei sabendo depois de acordar, que ele teve a impressão de me ver passar a frente dele, mas ao ver a porta do meu quarto fechado, achou que não era nada e deixou para lá a situação.

Saindo de perto desse meu parente, me dirigi para o quarto de outra pessoa da minha família. Vendo-a deitada, na cama, tentei me comunicar com ela. A resposta veio de longe, acima de mim, algo como: "Oi, o que você quer?" Achei tudo tão engraçado que me desconcentrei e não me lembro o que aconteceu em seguida.

Eu outras ocasiões, havia realizado projeções astral sem tamanha consciência como dessa vez. Nessas experiências menos conscientes, eu havia visitado hospitais, presídios, faculdades e outros lugares para crescimento espiritual. Lembro-me que certa vez fui direcionado para uma área cirúrgica de um hospital. Recordo-me ainda de ter flutuado rapidamente através de vários lances de escadas para chegar ao local necessário. Estando lá, usei imposição de maõs para tratar um paciente do qual haviam amputado ambos os membros inferiores ao nível da articulação do joelho. Os lençóis que o recobriam estavam marcados por grande cobertura de sangue. Ao meu lado, estava alguém que parecia me ajudar ou orientar para a correta realização do tratamento.

Esses são apenas alguns relatos de projeção astral pelos quais passei e que atestam para mim a validade da teoria da consciência extracorporal, a qual todo ser humano possui. Outros modos de sabermos se nos projetamos astralmente é através de relatos de outras pessoas. Espíritos e pessoas já me falaram que quando durmo, me projeto para lugares onde as atividades com cura são essenciais, tais como centros espíritas, hospitais, locais onde existam sofrimentos, ou onde existam outros curadores, e nesse caso, posso estar lá curando, ensinando ou aprendendo mais sobre imposição de mãos, ervas e meditação ou, simplesmente, a arte da paciência.

De um modo geral, as nossas projeções astrais são um reflexo de quem nós somos. Se somos brincalhões, teremos desdobramentos com o intuito de nos divertir e divertir outros. Se trabalhamos com cura, iremos curar. Se gostamos de poesias talvez queiramos estar em um círculo de pessoas a beira mar recitando e ouvindo palavras bonitas.

Enfim, nossas projeções são um retrato de nós mesmos. Quanto melhores forem as experiências e os lugares visitados, mais prazerosos serão o nosso acordar e o nosso dia de trabalho. O contrário também é verdadeiro... Quer ter uma boa noite de sono com boas projeções? Apenas ame todos os dias e o seu sono e sua saúde serão maravilhosos. Sempre!

Um abraço de muita luz e paz!





segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Anjos de verdade vestidos de gente

Existem anjos de verdade vestidos de gente. Não falo de pessoas bondosas que parecem anjos. Falo de anjos que se disfarçam de gente. Eles estão aí. As vezes são nossos parentes, as vezes aquela pessoa que encontramos na parada da faculdade. 


Esses anjos estão por aí. Quando silenciamos nossa mente, nos vem aquele estalo: "ela (e) é um anjo"... Por vezes você recebe algo de um anjo, por vezes se enamora por um, por vezes você nem nota. Mas eles estão aí. Ainda possuem asas que você não vê e tem olhos que você não comprende. Talvez o fato mais dificil de admitir é que anjos vem e vão, sem explicação. Eles vão. Devem ir para ajudar mais alguém.

Os anjos humanos são pessoas que estão além das faixas vibratórias comuns às pessoas normais. A população geral da Terra vibra nas cores vermelha, laranja, verde e azul. Pessoas com sentimentos a serem trabalhados podem mesmo ter auras de cores negras e vermelho-escuro. 

Os seres mais elevados do nosso planeta podem apresentar cores violáceas, índigo, verde resplandecente, um branco puríssimo ou mesmo a união de todas as cores (aura cristal) em seu campo energético.

Não muito diferentes do que imaginamos, os anjos humanos compreendem o valor de ajudar o próximo, confortá-lo nos momentos mais difíceis. Costumam falar pouco, e quando falam, nos acalmam. Tendem a perceber os nossos problemas mesmo antes de aceitarmos que temos um problema. Por serem sensíveis, evitam a fala na esperança que o diálogo seja em um nível telepático, não racional.

Estou certo de que encontrei anjos no meu cotidiano. Eles não são muitos para vermos todos os dias (alguns moram com estas maravilhosas criaturas e não as reconhecem). Mas quanto mais silêncio mental você fizer, mais facilmente perceberá um anjo.

Encontrei anjos de todos os tipos: jovens , crianças, adultos, magros, obesos, místicos...

Um dos anjos que encontrei em um shopping foi um menino que aparentava sete anos de idade. Eu estava tão interessado em procurar uma peça de roupa que não me dei conta de sua presença nem a da sua mãe na loja. Entretanto, estava ele parado, olhando para o vazio, enquanto sua mãe olhava atenta as várias opções da loja. Um desses momentos e eu o reparei. Ele olhou atentamente para mim com olhos grandes, amendoados, sem piscar. Eram olhos intelectualizados, bondosos, profundos, como se soubessem exatamente quem eu era. Senti no mesmo momento que ele em tudo era uma espécie de líder espiritual, superior a mim. Definitivamente ele não era igual a todas as crianças. Era brilhante.

Outro anjo que descreverei é uma jovem que encontrei certa vez quando me dirigia para a faculdade em um transporte público. Estava lendo seu livro quando percebeu a minha presença próxima, enquanto me direcionava para os últimos lugares. Focou seu olhar em mim e eu percebi suas capacidades espirituais, sua ligação com algo superior ao material. Foi o mesmo olhar penetrante que o jovem que descrevi havia demonstrado. No momento exato, percebi uma grande quantidade de energia em volta de si. Ao que parece, ela também possuía grande sensibilidade espiritual e isso ficou óbvio para nós dois a ponto de que eu podia perceber ou seus pensamentos ou o  modo como estava naquele momento. Percebi que sua aura tinha um cheiro etéreo.

Ainda outro anjo que conheci foi um homem de aproximadamente trinta anos de idade. Amigo de um colega meu, era uma pessoa muito amorosa, com uma aura imensa que irradiava grandes quantidades de fluido curador. Não possuía a visão de um dos olhos, e era obeso. Adorava viver com suas pesquisas sobre meio ambiente e estava sempre sorrindo. Algo que me chamou a atenção foi o magnetismo da sua aura. Certa vez, distantes cerca de cinco metros um do outro, pude sentir sentir sua aura como um forte banho espiritual, e entendi que ele era um enviado para ajudar as pessoas ao seu redor.

Certas vezes em nossas vidas temos experiências bondosas com essas crituras angelicais. Para aproveitarmos a experiência maravilhosa que vem de cada um desses acontecimentos não precisamos acreditar. Precisamos apenas permitir.

Um abraço de luz.