quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Educar ou desenvolver a mediunidade?




Com a ampliação dos conceitos de liberdade de expressão e tolerância religiosa, se torna cada vez mais comum observarmos que os médiuns, sensitivos ou pessoas de poderes psíquicos notáveis saírem dos seus armários para anunciar a amigos próximos ou virtuais os eventos que lhes acontecem.

Desse modo não é nada incomum lermos em grupos ou postagens nas redes sociais os relatos de novos videntes, sensitivos, projetores astrais, psicógrafos, psicômetros e assim por diante. Tais irmãos, obviamente, estão entre o espanto e a excitação acerca do descobrimento de suas faculdades psíquicas ou mediúnicas.

Percebem-se relatos sobre ver espíritos, vultos, sentir a energia do outro, ler pensamentos, sair do próprio corpo, “incorporar” um espírito ou ler a história de objetos ao tocá-los. Claro, tudo isso pode ser extremamente dificil para alguém que nunca tenha entrado em contato com tais temas, ou que tenha conhecimento de tais assuntos através das histórias fantasiosas de livros e filmes de ficção.

Isto tudo é bastante assustador para um adolescente ou adulto jovem que se vê em meio a tais fenômenos de repente. A cultura tradicionalista e a fé em religiões incapazes de explicar tais temas mais atrapalham do que ajudam o sensitivo ou médium neófito.

Declaro, para fins de explicação breve, que a sensitividade é a capacidade de sentir além dos cinco sentidos básicos, ou ainda ter estes em um grau de sensibilidade muito apurado a ponto de perceber coisas não-físicas, como auras, energias, cheiros espirituais, dentre outros. A mediunidade, todavia, é qualquer faculdade humana latente ou em plena atividade capaz de permitir a comunicação com os espíritos humanos, dévicos ou elementais por exemplo. As faculdades psíquicas são capacidade físicas e mentais que permitem que um ser humano obtenha informações das quais poucos tenham acesso, sem que isso possua, necessariamente um caráter espiritual, tais como a telepatia e a psicometria.

O tema desta postagem, entretanto é falarmos acerca da educação e desenvolvimento da mediunidade. Considero esta distinção importante por que tenho visto em fóruns jovens falarem acerca de suas experiências mediúnicas ou psíquicas em fóruns na internet com um certo espanto e medo, para logo após ouvirem que é necessário “desenvolver a mediunidade” e “procurar um centro espírita ou umbandista”. Tais respostas comuns e automáticas se repetem tantas vezes que me incitou a escrita deste artigo.

Devo dizer que nem toda experiência espiritual é mediúnica e nem toda mediunidade precisa ser “desenvolvida” ou “trabalhada”. Acontece que muitos desses jovens estão passando por momentos de expansão de consciência, os quais muitas vezes vêm acompanhados de sofrimentos psicólogicos, o que é normal e chamo de “período de transição”. Esses momentos de expansão de consciência são muitas vezes dolorosos e o jovem sente-se triste e até mesmo depressivo. Tenho visto pessoas falarem que estes jovens estão “obssediados” (com um espírito que lhes fazem sofrer propositalmente ou não). Todavia na maioria das vezes isto não é verdade. É apenas uma época de transição na qual tais jovens experimentam sensações e vivências que lhes fazem expandir sua visão espiritual ou psíquica. Tais experiências podem cessar ou continuar por toda a vida depois dessa transição.

O que é uma época de transição? No tarô a transição é representada pela carta XIII (13), a Morte. A Morte representa o fim do velho e o nascimento do novo. A adolescência (período no qual a maioria entra em contato com tais experiências) é o período da morte do infante e o nascimento do adulto. A transição se nota também nos períodos de crise de relacionamentos, gravidez e assim por diante.

Com isto quero dizer que se alguém aflora a própria mediunidade e com isso sente dores, sofrimentos ou tristezas não necessariamente está obssediada e menos ainda precisa desenvolver a mediunidade. Na maioria das vezes tais processos ocorrem por uma ampliação de percepção e tais pessoas “ajustam a frequência do sua rádio” para uma ou mais estações acima, isto é, se torna mais afinadas com o mundo espiritual.

O que todos precisamos é compreender a mediunidade, educá-la, conhecê-la. Compreender a mediunidade é conhecer mais sobre si mesmo, saber seus limites e potenciais. Para alguns educar a mediunidade é a chance que se tem para seu próprio equilíbrio, entender que cada um é dono do seu próprio corpo. Se uma entidade de alto estirpe ou não deve usar seu corpo para fazer o bem ou não diz respeito somente ao médium.

O desenvolvimento da mediunidade não é para todos. A educação da mediunidade, quando aflorada ou em vias de aflorar é sim, um direito universal, pois educar não significa “dar passagem”, mas ter o controle do “abrir” e do “fechar” da mesma de acordo com a vontade do médium ou ainda conhecer os mistérios do próprio corpo e espírito. Educar-se é um processo de autoconhecimento.

Quero, pois, encerrar este artigo ratificando a importância do conhecimento da mediunidade e da sensitividade como elementos para a evolução pessoal. Não importa se você é um psíquico, médium ou sensitivo. Você não tem obrigação de desenvolver ou praticar nada. Estudar é o seu dever. Se autoconhecer é o seu dever. Fazer o bem é o seu dever. A mediunidade pode servir para alguns, talvez para você, talvez não. Somente o estudo e a reflexão lhe dirão isso.

Não tenha medo, nada de mau irá lhe acontecer se você não desenvolver sua mediunidade. Duas coisas porém são necessárias e você pode começar a fazer hoje: estudar e praticar o bem.


Muita luz e paz.

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Por que ler livros esotéricos e ocultistas



A leitura de livros esotéricos e espiritualistas tem o poder de acalmar, serenar a mente e o espírito quando precisamos de um pouco de paz e tranquilidade. Vou mais alem, ao dizer que a literatura espiritualista quando lida com calma, sem pressa e de forma meditada nos dá o conhecimento necessário para elevarmos nossas almas até Deus.

Quando começamos a ler tais temas percebemos que nos enchemos de mais fé, amor e de conhecimento capaz de nos proteger de armadilhas e ataques espirituais. O sensitivo deve sempre procurar ler livros que lhe acalme a mente e o espírito e lhe conduza à um caminho piedoso, onde poderá evoluir espiritualmente de maneira mais proveitosa. 

Por diversas vezes percebi que o conhecimento que obtive lendo livros espiritualistas me guiaram a um melhor entendimento dos fatos bem como melhor proteção espiritual em momento de ataques psíquicos. Além do mais, a leitura esotérica e espiritualista nos informa sobre métodos de cura holísticos que permitem a conservação da saúde física, mental, emocional e espiritual.

No inicio de minha caminhada espiritual li alguns livros que hoje recomendo a todos, tais como:

Reiki Essencial - Diane Stein
Reiki Segundo o Espiritismo - Adilson Marques
Muitas vidas, muitos mestres - Brian Weiss
Espíritos entre nós - James Van Praagh
Conversando com os espíritos - James Van Praagh
O livro dos médiuns - Allan Kardec
O livro dos espíritos - Allan Kardec
O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec
Mãos de Luz - Bárbara Ann Brennan
A linguagem do corpo - Cristina Cairo
Radiestesia Prática e Ilustrada - Antonio Rodrigues

Hoje, passado algum tempo também indico outros livros, tais como:

Autodefesa psíquica - Dion Fortune
Conceito Rosacruz do Cosmos - Max Heindel
A sorte pelas cartas de Tarô - Arthur Edward Waite 
Faça seu coração Vibrar - Osho
Luz Emergente - Bárbara Ann Brennan

Um abraço iluminado de muito amor e paz!


quinta-feira, 24 de março de 2016

O álcool e o fumo: os vícios e a espiritualidade





Tenho percebido através da minha sensibilidade espiritual os efeitos danosos de certos vícios sobre o corpo áurico do ser humano. O que percebo com esta habilidade suprassensorial é o tema desta postagem. Desse modo, resolvi falar de dois vícios comuns em nossa sociedade e os modos como estes têm desviado a evolução de milhões de seres humanos.




1. O álcool 

Talvez tido como um dos mais comuns vícios da nossa sociedade, o álcool provoca não somente danos físicos ao corpo, como também espirituais. Pelo que posso perceber através da minha clarissensibilidade é que o ser humano, quando faz uso desta droga ilícita, torna-se menos sensível espiritualmente e seu padrão energético tende a declinar e sua atenção para o materialismo, em detrimento da espiritualidade, tende a aumentar.

Torna-se, desse modo, mais ligado às coisas materiais e gradativamente, seus maiores anseios tornam-se suas próprias satisfações, num ciclo vicioso onde a bebida possui maior importância na sua vida.

Sua aura torna-se mais espessa e o mesmo começa a expelir grandes quantidades de uma energia doentia, lenta, pertubada e com um cheiro característico de álcool. Um sensitivo que passe por perto de alguém que ingeriu álcool recentemente pode sentir-se também embriagado, com vertigens e sentir a influência má da bebida sobre seu próprio corpo.

O alcólatra está também sujeito aos perigos da influência e obssessão de espíritos menos evoluídos, espíritos estes que em sua grande maioria utilizavam o álcool quando encarnados. No pós-morte tas espíritos ainda sentem-se ligados aos seus vícios e buscam seres humanos que possam lhe saciar as vontades, pois ao se aproximarem de algum viciado, o espírito rouba-lhe um pouco da energia deste, sentindo nesta energia os efeitos do álcool, saciando-se ou obrigando-o a beber cada vez mais, pois quanto mais beba, mais espíritos se aproximam para se saciar de sua energia embriagada.

Neste estágio, a cura do alcólatra é mais difícil, pois sua dependência não é apenas química, mas também espiritual e um tratamento completo consiste não apenas do auxílio da medicina moderna, mas também de uma reforma íntima com auxílio da espiritualidade, através de religiões ou outros sistemas de crenças. Além disso, as terapias energéticas, como a acupuntura, o reiki, a massagem e os florais de bach costumam surtir bons efeitos nos pacientes.

Em termos de cura pela fé, costumam ser indicados os tratamentos espíritas e espiritualistas que, por meio de sessões de desobssessão o espírito (obssessor) ligado ao viciado é educado por seres de alta evolução e com o tempo o mesmo é encaminhado para os mundos espirituais, onde  poderá seguir sua evolução adequadamente, deixando o obsidiado seguir seu caminho de acordo com as escolhas que venha a tomar de acordo com sua própria consciência.

2. O fumo


O fumo atinge todas as classes sociais, gêneros e etnias. Aparece sobre variadas formas, tais como charutos, cachimbos, cigarros, cigarretes, dentre outros. Além dos óbvios malefícios orgânico, o fumo prejudica seriamente nossa energia e nossa espiritualidade.

Falando de energia: o fumante exala através de sua aura uma substância energética enegrecida, densa, lenta e suja nos minutos seguintes ao ato de fumar. Tais energias tendem a se grudar em pessoas, animais, comidas, ambientes e objetos com as quais o fumante entre em contato.

Em contato com outras pessoas, esta energia tende a ser direcionada para a região do diafragma das vítimas, onde penetram no chacra do plexo solar, prejudicando a concentração psicológica e provocando sintomas como déficit de energia, dor e negativismo. Após este contato a vítima torna-se desolada e desvitalizada ou agressiva e sujeita às más influências espirituais, caso esteja com baixa energética.

Animais podem sofrer de modo semelhante aos seres humanos e o principal sintoma observado nestes é a depressão. Observei que animais com mais pêlos como gatos e cachorros manifestam em maior escala tais sintomas pois seus pêlos atuam como aglutinadores e condensadores de energia, dificultando sua dispersão. Para estes, o banho periódico é item necessário.

Alimentos preparados por fumantes, principalmente quando estes estão fumando se tornam comidas tóxicas quando este acabou de fumar ou quando não está contente ou com quando com raiva ao preparar os alimentos. Suas energias tendem a banhar os alimentos e penetrar nos corpos daqueles que a comerem.

Ambientes nos quais o fumo é queimado com frequência costumam agrupar energias deletérias em objetos parados ou porosos, tais como camas, sofás, armários, roupas e paredes. Um sensitivo consegue perceber com certa facilidade as energias deixadas por um fumante em um ambiente, pois este pode adquirir uma aparência escura, fétida, pesada e lhe causa certa repugnância.

Nestes ambientes é ideal o uso de sal grosso em quinas dos ambientes ou sob armários e guarda roupas (em copinhos), ou ainda copinhos com anis em barra derretidos em água. Em ambas as situações, trocar semanalmente, jogando em ambientes externos, nunca em sanitários ou pias, por exemplo.

Os seres humanos dominados pelo fumo estão em risco espiritual. Podem sofrer as consequências nefastas de uma obssessão espiritual, degradação de sua própria energia, além de expor outros com os quais convive ao mesmo perigo. É importante, desse modo que o mesmo abandone o hábito do fumo para se dedicar à sua própria evolução espiritual, iluminando seu corpo espiritual com práticas mais elevadas, não denegrindo-o com o fumo.


3. Resumindo

O álcool e o fumo enquanto vícios são práticas nocivas ao corpo espiritual e à espiritualidade do ser humano. Podem atrair seres menos evoluídos que buscam o prazer do vício, gerando, com o tempo, a obssessão (domínio de um ser sobre outro). Por fim, os vícios nos tornam menos sensíveis à espiritualidade, ocasionam males físicos e espirituais, sendo um perigo para nossa própria evolução.